Senzala...

Nessas horas minha desconfiança aumenta: devo ter os dois pés mais uma orelha na África! Eu e os primos por parte de pai. Da esquerda para direita: Marina, Dora, Katharina, eu pretinha e Felix.

Quase assim no laboratório...

A doce dança da insanidade

Às pessoas

Como eu disse antes, considero 2008 como sendo o ano das pessoas. Nunca em um ano elas foram tão significativas. Não que os outros anos não tenham sido recheados de pessoas, mas nesse elas tiveram um impacto maior. Com a debandada geral das amigas de longa data, tive que criar uma vida nova dentro da vida velha que eu já tinha. Tive que me despir dos conceitos prévios estabelecidos sobre as pessoas que eu conhecia e dar uma segunda chance para que eu me aproximasse. E não é que encontrei amigos escondidos dentre os rostos vistos todos os dias há anos? Teve quem tenha chegado novo e ocupado um espaço cativo no meu coração. Teve quem chegou arrasando, dando a entender que era tudo o que sempre quis e acabou ficando no lugar da ferida que deixou no coração. Aprendi de vez que a imperfeição não torna uma pessoa má ou antipática. Que a imagem que temos de alguém é só uma imagem, podendo ser retocada, destorcida, apagada, melhorada... Algumas pessoas foram cruéis, mas eu também não sei quantas vezes feri alguém sem perceber. Algumas foram embora e deixaram um vazio tão grande, que eu nem sei se elas têm noção! Algumas vieram e foram embora, sem que ficasse nada mais do que uma poeira. Algumas retornaram para ficar, como das cinzas, e me fizeram perceber que toda ferida cura, só é preciso dar um tempo. Aprendi que ninguém é substituível, mas que toda tristeza da saudade pode ser apaziguada. A todas as pessoas da minha vida, um muito obrigada.

Encontros e despedidas

Mande notícias do mundo de lá
diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
quando quero
Todos os dias é um vai e vem
a vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim chegar e partir
são só dois lados
da mesma viagem
O trem que chega
é o mesmo trem da partida
A hora do encontro
é também despedida
A plataforma dessa estação
é a vida desse meu lugar
é a vida desse meu lugar
é a vida...

Pequenina estrela

"Na curva do universo, onde o cometa cintilante deixa um rastro de pó de pirilim pim pim, a pequenina estrela observa a luz de suas companheiras. Mesmo sabendo que algumas delas estão tão longe, numa galáxia distante, e o que se vê agora é apenas uma fagulha, ela sabe que elas nunca apagarão. Estarão sempre por perto quando a pequenina estrela precisar de um brilho de alegria."

Com carinho, para as minhas estrelas que estão longe da vista e perto do coração. Vocês sabem quem são. Beijinhos e muito pozinho de pirilim pim pim!

2008 desnaturado...

Devido a inúmeros pedidos das minhas queridas leitoras, venho aqui escrever um post. Minha relação com o blog é igual a minha vida amorosa: existe uma ou duas vezes por ano (pausa para o deboche pessoal: hahahaha). Confesso que não escrevo não pela falta do que dizer, sim mais pela falta de paciência de escrever. Minha mente fervilha com idéias de posts, principalmente aqueles em que dou minha opinião, mas só de pensar em ligar o computador e escrever já canso. Além do quê, não consigo evitar a formalidade da minha escrita. Como já estamos no meio de dezembro e a dois passos de terminar o ano, venho manifestar minha opinião sobre 2008. Já tinha dito antes que 2008 começou de verdade em julho, fazendo com que 2006, que já havia se extendido por 2007, chegasse a ter um rabicho em 2008. Creio que a minha dificuldade em romper laços seja maior do que eu imaginava... Vamos ao que aconteceu nos seis meses de 2008: me apaixonei, me decepcionei, descobri pessoas (assunto do próximo post), aprendi, chorei, ri, joguei, adotei e, principalmente, conquistei. Conquistei um lugar ao sol dentro do laboratório, um lugar na vida das pessoas, uma beleza dantes desconhecida. Se quando mais estamos perdidos é que nos encontramos, digamos que desta vez eu tenha gostado muito do que achei! 2008 foi curtinho, mas não é que ele me surpreendeu?!